ABSTRACT
The influenza B virus is more stable than influenza A, with less antigenic drift and consequent immunologic stability, and does not undergo the process of antigenic shift, its participation in epidemics is minimal, being of lesser academic interest. The aim of this work was to describe the occurrence of a series of SARS cases in a municipality in the Central region of Brazil. This is a case series study with a descriptive and quantitative approach of Serious Acute Respiratory Syndrome (SARS) in institutionalized individuals and a health professional from a long-term institution in the municipality where the study was conducted. The variables studied were: age, comorbidities, vaccination status, date of symptoms onset, symptoms, occurrence of death, information regarding provided care (hospital care, exams, and medications). The study was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Goiás (UFG), under opinion number 2.167.287. Case 1 was diagnosed with influenza B, treated with antibiotic therapy, with no antiviral drugs administered, and culminated in death. Cases 2 and 3 were confirmed as influenza B, being treated with antiviral drugs and discharged due to full recovery. Case 4 was confirmed as influenza B virus by epidemiological link, treated with antiviral drugs and discharged due to full recovery. An early diagnosis, adequate clinical management, transmissible disease research based on the 11 health promotion steps and actions can promote the reduction of morbimortality by influenza type B.
O vírus influenza B é mais estável que a influenza A, apresenta menor desvio antigênico, consequentemente estabilidade imunológica, e não sofre processo de desvio antigênico, não estão associados a grandes epidemias, estando, portanto, pouco associados ao interesse acadêmico. O objetivo do trabalho foi escrever a ocorrência de uma série de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em um município da região central do Brasil. Trata-se de um estudo de série de casos com abordagem descritiva e quantitativa de SRAG, ocorridos em indivíduos institucionalizados e um profissional de saúde de uma instituição de longa permanência do município onde o estudo foi desenvolvido. As variáveis estudadas foram: idade, co-morbidades, situação vacinal, data do início dos sintomas, sintomas, ocorrência de óbito, informações referentes à assistência prestada (atendimento hospitalar, exames, medicações). O estudo foi aprovado pelo Comitê de ética em Pesquisa da Universidade Federal de Goiás (UFG), parecer número 2.167.287. O caso 1 foi diagnosticado com influenza B, tratado com antibioticoterapia, não sendo utilizado antiviral, culminando em óbito. O caso 2 e 3 foram confirmados vírus influenza B, sendo tratados com antiviral e receberam alta por cura. O caso 4 foi confirmado influenza por vírus B por vínculo epidemiológico, tratado com antiviral e recebeu alta por cura. Conclusões: Um diagnóstico precoce, manejo clínico adequado, investigação de doenças transmissíveis pautada nos 11 passos e ações de promoção da saúde, podem promover a redução da morbimortalidade por influenza tipo B.